26 de Maio de 2024 • 19:14
Política
O ex-presidente aguarda também o resultado de um novo pedido de habeas corpus feito pela defesa, dessa vez ao STJ (Superior Tribunal de Justiça)
Às 8h30 da manhã desta sexta-feira (6), a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era não ir a Curitiba para se entregar à Polícia Federal / Rovena Rosa/Agência Brasil
Às 8h30 da manhã desta sexta-feira (6), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse à reportagem que sua decisão era não ir a Curitiba para se entregar à Polícia Federal, como determinou o juiz Sergio Moro.
Lula passou a noite no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), em companhia dos filhos, amigos e dirigentes do partido, e lá pretende ficar durante o dia, em reunião. A dúvida agora é entre se apresentar em São Paulo ou não se apresentar.
Em rápida conversa telefônica, o petista disse que estava tranquilo, bem disposto, e que já tinha feito seus exercícios matinais como faz todos os dias.
Segundo o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, uma viagem do ex-presidente a Curitiba teria dificuldades de logística e de segurança, especialmente depois da decisão de Moro de bloquear as contas do petista.
O ex-presidente aguarda também o resultado de um novo pedido de habeas corpus feito pela defesa, dessa vez ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O argumento central é que o TRF-4 antecipou a execução da pena ao determiná-la antes da publicação do acórdão do julgamento dos embargos de declaração apresentados pelos advogados.
Ainda seria possível apresentar novos embargos e por isso, segundo a defesa, a prisão de Lula não poderia ocorrer tão rápido.
Segundo a ordem de Moro, decretada na tarde de quinta (5), o petista deve se apresentar à sede da Polícia Federal em Curitiba até as 17h desta sexta (6).
A decisão foi tomada após o magistrado receber ofício do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), pouco antes, autorizando o início do cumprimento da pena de Lula, de 12 anos e 1 mês, com início em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex de Guarujá (SP).
A ordem de prisão expedida por Moro foi a mais rápida entre condenados da Lava Jato que estavam soltos.
O ex-presidente será preso nove meses após sentença, enquanto os outros casos duraram de 18 a 30 meses.
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